É preciso calar ao máximo, para que todo o ruído que ecoa por dentro possa transbordar. Tais ações exigem maestria. Caminhar para dentro é arriscado, é caminhada com obstáculos e espinhos pontiagudos. Lembranças são revestidas por farpas, é preciso saber tocá-las com cuidado, pois qualquer deslize é capaz de uma cicatriz incurável.
É preciso exteriorizar-se, deixar-se visceral, abrir caminhos. Mesmo que em silêncio, mesmo que não se saiba o rumo.
Já basta desse casulo sentimental, é chegada a época da metamorfose. O bater de asas precisa acontecer.
Já basta desse casulo sentimental, é chegada a época da metamorfose. O bater de asas precisa acontecer.
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