Não me encanto pelo superficial. Gosto do introspectivo, daquilo tudo que é dito sem mesmo uma palavra. Do olhar indicando a direção e as mãos tremendo quando aquelas outras se aproximam. Não sei fingir contentamento por aquilo tudo que eu não aceito. Não aprecio a incerteza, sempre senti a necessidade de estar ciente sobre cada detalhe, preciso entender, mesmo que na maioria das vezes eu não saiba explicar.
Nunca fui pela metade, apreciei mais ou menos ou esqueci parcialmente. Ou vai com todas as energias o fique por aí, apenas imaginando.
Talvez por isso os mistérios me fascinem. Seguir as pistas, ligar os fatos e seus derivados sempre me pareceu algo muito interessante. Não gosto de peça por peça, de subconjuntos, apenas da obra já finalizada, consisa e inteira.
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